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Informações do Equipamento

Código de Identificação

1197

Nome do Equipamento

Dosímetro DuPont Ametek MkIII

Marca do Equipamento

DuPont Ametek MkIII

Agente

Ruído Ocupacional

Ano de Fabricação

Anos 1991

Histórico

Este exemplar DuPont MK-3 foi fabricado em 1991 e o projeto é da década de 80. Logo em seguida passaria a ser comercializado com a marca Ametek. Note que o ano de fabricação é o mesmo da ANSI S1.25:1991 (Specification for Personal Noise Dosimeters), revisão da ANSI S1.25:1978. O MK-3 foi contemporâneo de outros modelos amplamente comercializados no Brasil, como Metrosonic db307, Quest Micro-15 e Simpson 897. Todos eles conviveram com a evolução normativa e não custa imaginar que tenham motivado algumas das discussões técnicas mais acirradas, afinal o prefácio da revisão 1991 faz alusão ao desenvolvimento do estado da arte. Observa-se que, 30 anos depois, a ANSI S1.25:1991 continua vigente, integralmente reafirmada pela revisão R2020. Quer dizer, se o projeto do MK-3 tivesse sido atualizado conforme a nova revisão da ANSI, poderíamos continuar utilizando audiodosímetros MK-3 até os nossos dias.

Características Notáveis

O MK-3 é a versão mais completa da série MK-1, MK-2 e MK-3. O MK-1 tem as funções essenciais SLM, %Dose e Lavg. O MK-2 acrescenta retenção de máximos (Fast e Slow) e dose projetada, e o MK-3 registra histogramas, minuto a minuto. Os histogramas podiam ser transferidos ao computador através da interface CPI Plus. Os higienistas e técnicos da época devem lembrar com saudades destas virtudes. O MK tem um botão liga/desliga e outro de pulsar para a selecionar de forma sequencial os parâmetros exibidos no display. Na parte traseira, desmontando a carcaça, há uma chave seletora e códigos para programar o Critério Cr (80, 84, 85 ou 90 dB), o Limite de ação Th (80, 85, 90 dB ou nenhum) e o Intervalo de duplicação Q (3, 4, 5 ou 6). A sensibilidade do conjunto microfone-MK era ajustada com uma chave de fendas, no potenciômetro localizado na parte superior. O nível de referência era dado por um calibrador AC-94 (94 dB) ou AC-1 (94, 114 e 124 dB). Dois aspectos interessantes: o calibrador não tinha um O-ring de vedação, como se esperaria, e o microfone poderia ser substituído "em campo". Um outro cuidado deveria ser tomado: ao serem anotados os valores no display sequencial, o equipamento entrava em "on", portanto, se isso era feito em sala silenciosa, o nível médio ia caindo (a medição continuava). Era preciso ser rápido para não alterar os valores, ou imprimir tudo via interface com o PC.

Causo